Publicado em: 04 de maio de 2021 11h05min / Atualizado em: 04 de maio de 2021 15h05min
No Brasil, apenas 15,26% da população recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Totalmente imunizados – que receberam as duas doses da vacina – são apenas 7,69% da população. Apesar do imunizante ser a melhor opção no combate ao coronavírus, os vacinados não devem relaxar nos cuidados.
De acordo com a professora do curso de Medicina da UFFS - Campus Chapecó Gabriela Gonçalves de Oliveira, as pessoas vacinadas, mesmo que com as duas doses, devem continuar os cuidados como o uso da máscara, da higiene das mãos e também do distanciamento social. “A partir do momento em que se é vacinado o corpo necessita de tempo para produzir os anticorpos protetores, o que pode levar algumas semanas. Nesse período, se pode contrair o vírus, ficar doente e/ou transmitindo a doença. Também ainda é cedo para afirmar que a imunidade gerada será duradoura e a quantidade de pessoas contempladas pelo plano nacional de imunização ainda é baixa para que a circulação do vírus tenha reduzido drasticamente”, explicou.
A coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Tuiuti do Paraná, Sandra Leite, também reiterou que os cuidados não podem ser deixados de lado por quem toma a vacina. “Os cuidados devem ser tomados por todos os grupos e recomenda-se adicionalmente que todos estejam cientes dos sinais e sintomas da Covid-19, procurando atendimento de saúde em caso de necessidade e fazendo o isolamento social em caso de suspeita da doença para que se evite a transmissão para outras pessoas. Outro ponto importante se refere a outras doenças crônicas que não podem ser negligenciadas. Deve-se manter o uso de medicamentos de uso contínuo prescritos por médicos, como no caso de algumas pessoas com hipertensão e diabete mellitus e procurar orientações do serviço de saúde em caso de mal estar ou indisposição”, afirmou Sandra.
Já a especialista em Microbiologia e Imunologia Elisangela Gueiber Montes, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), reiterou a importância das pessoas fazerem a segunda dose da vacina. “O indivíduo que recebe a primeira dose continua suscetível a ser contaminado pelo coronavírus e ficar doente. É importante que as pessoas fiquem atentas à data em que a segunda dose está programada para ser aplicada, pois a imunidade total ou parcial só acontece após um período de 14 a 21 dias após a segunda dose da vacina”, destacou.
A professora da UFFS, Gabriela, também lembra que a vacinação é um pacto coletivo e que deve ser levado a sério pela população. “Quanto mais pessoas estiverem vacinadas e protegidas, consequentemente teremos menos circulação viral, menos infecção e novos casos, e menos doentes. É o chamado efeito de rebanho. Estudos indicam que isso pode ocorrer com um percentual de 50% ou mais da população vacinada”, concluiu.
CAMPANHA
A UFFS integra a campanha “Todos pela vacina”, idealizada pela Fundação Araucária. Também participam a Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, a Universidade Estadual de Maringá, a Universidade Estadual de Londrina, a Universidade Estadual do Centro-Oeste, a Universidade Estadual do Norte do Paraná, a Universidade Estadual do Paraná, a Universidade Federal do Paraná, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Universidade da Integração Latino-Americana, o Instituto Federal do Paraná, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
*A matéria é uma ação conjunta de Universidades participantes da campanha.
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