Publicado em: 15 de junho de 2012 08h06min / Atualizado em: 23 de março de 2017 14h03min
Pensar e executar produtos e serviços de maneira nova. O conceito parece simples, mas a discussão sobre a inovação levou além de universidades, agências de fomento, entidades e empresas a um evento com conferencistas nacionais e internacionais, nos dias 11 a 13, em Joinville (SC).
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) esteve representada pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Joviles Trevisol – que também esteve em nome do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação de Santa Catarina, do qual é coordenador – e pelo professor de Ciência da Computação, Adriano Padilha. O evento foi organizado pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras (Anpei) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).
Para Trevisol, a ciência, a tecnologia e a inovação ocupam lugar estratégico, especialmente no Brasil, país que responde pela sexta economia mundial e caminha para ser a quinta. O evento trouxe, segundo ele, discussões recorrentes sobre a educação básica e superior e sua relação com a pesquisa e inovação. “Investir em educação, em formação de pesquisadores e em inovação é algo decisivo para o futuro do país e de seu posicionamento no cenário internacional”, resumiu.
O professor Padilha lembra que em países desenvolvidos o que se verifica é a simbiose entre as empresas e universidades, favorecendo a balança comercial por meio de produtos de grande valor agregado. “Neste sentido, percebe-se que a necessidade da aproximação da universidade com empresas regionais é fundamental para garantir sobrevivência destas empresas no atual cenário de competitividade global. Por outro lado, nossos alunos da área tecnológica irão encontrar nestas parcerias o complemento de sua formação acadêmica, com vivencias práticas e pesquisas aplicadas em necessidades regionais“.
O pró-reitor aponta dois desafios fundamentais às Instituições de Ensino Superior (IES). O primeiro diz respeito à formação acadêmica voltada à cultura da pesquisa e da inovação. Isso pode ser traduzido, de acordo com ele, em apreender o conhecimento e transformá-lo em inovação de produtos e serviços em cada área. Depois, como segundo elemento, Trevisol aponta que é necessária a ampliação da interação entre universidade e sociedade.
A UFFS, de acordo com Trevisol, através da pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, está começando a estruturar o setor de inovação. “As políticas nacionais e estaduais de ciência e tecnologia têm priorizado esse tema. O CNPq e a FINEP, em particular, tem lançado vários editais para fomentar a iniciação científica tecnológica e a pesquisa. Vamos inserir esses temas no cotidiano de nossa comunidade acadêmica, mobilizando os estudantes e os nossos docentes para esses novos desafios”, finalizou.
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