Publicado em: 20 de janeiro de 2010 08h01min / Atualizado em: 17 de março de 2017 08h03min
Florianópolis – Devem ser encaminhados nesta semana aos prefeitos de Chapecó (SC), Cerro Largo (RS), Erechim (RS), Laranjeiras do Sul (PR) e Realeza (PR), os Planos de Desenvolvimento dos campi da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), informou o pró-reitor de Administração, Paulo Roberto Pinto da Luz. Segundo ele, a finalidade é dar conhecimento aos gestores municipais desses Planos e do impacto que devem produzir em cada uma das regiões, especialmente nos serviços de infraestrutura como transporte público, abastecimento de água e tratamento de esgoto, energia elétrica e iluminação, circulação de pedestres, vias de tráfego, sinalização e paisagismo. Com essas informações, as administrações municipais poderão avaliar o que já existe e o que deverá ser adequado para atender a demanda, afirmou Pinto da Luz.
Nos Planos estão as linhas de desenvolvimento dos campi e principalmente a orientação de como será a ocupação do terreno e quais os equipamentos previstos. Por exemplo, foram definidas as áreas onde serão construídos os prédios pioneiros – em Chapecó terá ainda quatro pavilhões – equipamentos para o esporte, os acessos, a ruas e avenidas, os estacionamentos, ambientes paisagísticos e as áreas para a expansão da universidade no futuro. Cada campus estará preparado para as necessidades de acordo com as mudanças urbanas e culturais do município, destaca o pró-reitor de Administração. Tudo pensado para que a UFFS seja uma universidade moderna, voltada para a integração entre alunos, professores e servidores, além da interação com a comunidade.
Outro destaque nos Planos são as informações detalhadas sobre o desenvolvimento da implantação de cada campus, que deve ocorrer em quatro etapas, e atender ao crescimento da comunidade acadêmica em quatro anos. Até 2012, a UFFS deverá ter cerca de 10 mil alunos e mais de 500 docentes e cerca de 400 servidores técnico-administrativos. Em 2010, primeiro ano letivo, está previsto o ingresso de 2.160 alunos nos cinco campi, sendo 900 em Chapecó; Cerro Largo, 330; Erechim, 400; Laranjeiras do Sul, 260 e Realeza, 270. E mais 220 técnico-administrativos, 165 professores, diretores, coordenadores e pró-reitores.
Na primeira fase, serão construídos quatro pavilhões em Chapecó – já entregue a Ordem de Serviço – e, nos próximos dias, será lançado o edital para a escolha da empresa que fará o prédio pioneiro em cada campus, com 5 mil metros quadrados de área construída e valor de R$ 5 milhões cada, garante o pró-reitor de Administração.
Nas outras etapas, nos anos seguintes, estão previstas as construções de equipamentos de esporte com ginásios e quadras; restaurantes, bibliotecas, áreas de convivência, cantinas e casa do estudante. A cada ano o valor orçado para investimento e custeio é de R$ 38 milhões. De acordo com Pinto da Luz, depois do Plano de Desenvolvimento, será lançada uma licitação para a elaboração do projeto executivo da parte estrutural de cada campus.
O Plano é resultado de um trabalho minucioso realizado pelos arquitetos Antônio Carlos da Silva, Francisco Alexandro Sommer Martins e Raul Pargendler. Eles inspecionaram durante uma semana, em outubro, e outra, em novembro, os terrenos onde serão construídos os campi. Cada imóvel tem uma área de cerca de 1 milhão de metros quadrados, onde verificaram as condições dos terrenos (altitude, relevo, vegetação, cursos d’água, orientação solar, áreas de preservação permanente e redes públicas) e acompanharam o levantamento topográfico, que forneceu medições altimétricas e planimétricas precisas. Com essas informações começaram a elaboração do zoneamento prévio, ou seja, a definição do espaço onde será construído o prédio pioneiro e feitos as ruas, os calçamentos, arborização, estacionamentos e outros espaços de uso coletivo.
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