MEC inclui Campus Chapecó no plano de expansão de vagas para Medicina

Publicado em: 25 de junho de 2012 08h06min / Atualizado em: 23 de março de 2017 15h03min

Em coletiva para a imprensa nesta segunda-feira dia 25, o reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo, juntamente com o vice-reitor, Antonio Andrioli, anunciaram a inclusão, pelo MEC, de 40 vagas para um curso de graduação em Medicina no Campus Chapecó, como parte do plano de expansão das vagas para cursos de Medicina em todo o país promovido pelo governo federal. É a segunda inclusão no plano anunciado pela instituição nas últimas semanas. A primeira aconteceu no início de junho com o anúncio da oferta de 40 vagas a serem ofertadas em Passo Fundo. A UFFS é a única instituição no Sul do Brasil a ser contemplada no plano.

Conforme o reitor, sempre houve a possibilidade de implantação do curso de Medicina também no Campus Chapecó, reivindicação aceita em audiência com dirigentes do MEC na quarta-feira dia 20. O projeto, para ser aprovado, segue para várias etapas. Primeiro para avaliação legal do MEC, bem como das condições de oferta do curso. Depois o relatório de avaliação é encaminhado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) para autorização de funcionamento. “Caso consigamos a aprovação pelo CNS até o final de 2012, trabalhamos com a hipótese de ofertar das vagas já a partir do segundo semestre letivo de 2013”, informou Giolo. Outra hipótese considerada pela Reitoria é o início do curso somente no primeiro semestre de 2014, em caso da tramitação demorar mais que o esperado.

De acordo ainda com Jaime Giolo, os espaços acadêmicos serão contemplados com a estrutura dos prédios no Campus definitivo. Já espaços médicos, em número de cinco leitos ofertados SUS para cada vaga aberta no curso, serão analisados e discutidos com a rede de saúde regional. “Certamente elaboraremos um plano de expansão dos leitos disponíveis na região, de preferência em instituições de saúde credenciadas como hospital escola”, analisa Giolo, que também prevê como necessidades imediatas à aprovação do curso a realização de concursos públicos e o estudo da oferta de novas residências médicas.