Publicado em: 01 de julho de 2014 14h07min / Atualizado em: 15 de março de 2017 13h03min
Apresentar novas propostas de ensino da Física para a Educação Básica é o principal objetivo do projeto de extensão “Laboratório Demonstrativo de Física”, desenvolvido na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza. Por meio de oficinas e seminários que abordam atividades experimentais demonstrativas, o projeto busca minimizar as dificuldades associadas ao ensino e à aprendizagem dos conteúdos de Física, que muitas vezes necessitam de abstração e um grande envolvimento com a Matemática.
As oficinas pedagógicas são dirigidas aos alunos do ensino fundamental e médio. Nelas, os mais diversos conteúdos da Física são explorados em sua relação com o cotidiano, também priorizando a interação entre os estudantes e a construção de equipamentos com materiais alternativos. Por enquanto, são ofertadas três oficinas: “Uma história da Astronomia: dos gregos até Galileu”; “A Física dos Instrumentos Musicais” e “A Luz como você não vê”. Ainda estão em fase de planejamento mais duas, voltadas para experimentos históricos do eletromagnetismo e a outra para os conteúdos de fluidos.
Os conteúdos das oficinas são ministrados nos laboratórios da UFFS – Campus Realeza, sendo as turmas limitadas a um máximo de 25 estudantes. Para participar, os professores devem acessar o site do projeto (https://sites.google.com/site/labdemonstrafisica/home), preencher uma ficha de inscrição e marcar um horário conforme o calendário disponível na página.
Já os seminários são voltados aos professores da Educação Básica e aos acadêmicos da UFFS. O primeiro abordou a utilização de atividades experimentais no Ensino de Física para a Educação Básica. O segundo será no dia 14 de julho, às 17 horas, no Campus Realeza, na sala 205. Nesse encontro, a professora Danielle Nicolodelli Tenfen, coordenadora do projeto, irá trabalhar o tema "Experimentos históricos sobre Eletricidade e Magnetismo".
Esta é a terceira edição do projeto e o objetivo é ampliar as parcerias com as escolas, construir novas oficinas e maximizar, com isso, o número de estudantes atendidos pelo projeto. “Em 2013, quando as oficinas intituladas 'Uma história da Astronomia: dos gregos até Galileu' e 'A Física dos Instrumentos Musicais' foram realizadas apenas nos meses de setembro a novembro, chegaram a ser atendidos aproximadamente 300 alunos”, comenta Danielle.
De acordo com a coordenadora do projeto, muitas vezes os conteúdos de Física são analisados a partir da “aplicação de fórmulas” decoradas em situações hipotéticas e distantes do contexto do aluno. “Isso pode ser amenizado pelos próprios professores, quando assumem uma postura de mediadores do conhecimento. O projeto nasce dessa ideia, trazendo atividades diferenciadas, novas propostas de ensino aos professores, além de promover oficinas que envolvem experimentos simples”, explica Danielle.
Também participam do projeto como colaborador o professor Wagner Tenfen, e os bolsistas Claudia de Carli, da terceira fase do curso de Física, e Elton Pontes, da sétima fase.
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