Publicado em: 30 de julho de 2024 10h07min / Atualizado em: 30 de julho de 2024 10h07min
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Laranjeiras do Sul participou da Operação Rondon Paraná 2024, realizada entre os dias 5 e 19 de julho em municípios da região centro-sul do Estado do Paraná. A participação da UFFS na operação aconteceu por convite da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
A ação é uma iniciativa de extensão coordenada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e executada por Instituições de Ensino Superior estaduais do Paraná (IES-PR), com o objetivo de desenvolver atividades sociais, culturais, esportivas, ambientais, de saúde e de empreendedorismo, visando melhorar as condições de vida, o bem-estar da população e a qualidade e eficiência da administração municipal nos municípios abrangidos pela operação.
A operação viabiliza o trabalho voluntário de professores, agentes e estudantes universitários, proporcionando aos participantes uma imersão na realidade paranaense e brasileira.
A equipe de Laranjeiras do Sul atuou nos municípios de Boa Ventura de São Roque e Pitanga. Essa participação foi possível devido à colaboração entre a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFFS, Direção e Coordenação Acadêmica do Campus Laranjeiras do Sul.
A delegação do Campus Laranjeiras do Sul foi coordenada pela professora Nádia Franco. A professora comenta: “para esta operação, trabalharam em torno de 300 alunos e professores, de 10 Instituições de Ensino Superior (7 estaduais do Paraná e 3 convidadas), sendo 20 da UFFS. Foram ofertadas atividades de diferentes áreas, atendendo às demandas das comunidades. Estas comunidades são as que apresentam maior vulnerabilidade socioeconômica na região definida para receber a operação”.
Nádia detalha que cada aluno da UFFS viajou com a missão de aplicar duas ou mais ações de extensão (oficinas). As oficinas foram preparadas pelos estudantes com apoio e supervisão de diversos professores do Campus Laranjeiras do Sul. Na execução, cada estudante recebeu a colaboração de seus companheiros de viagem. “Observamos um crescimento qualitativo nos trabalhos desenvolvidos à medida que ocorria a interação entre os oficineiros e entre estes e as comunidades. Foi muito bonito ver a satisfação de lado a lado. Ao fim da Operação Rondon 2024, a transformação nos semblantes de alunos e professores era evidente, denotando a alegria e a sensação boa de cumprimento das metas programadas e muito mais”, relata.
O professor Vitor de Moraes integrou a equipe e desenvolveu suas atividades no município de Pitanga. O docente comenta: “tivemos a honra e a oportunidade de vivenciar o conhecimento científico aplicado, por meio da extensão, através do protagonismo de nossos acadêmicos da UFFS e da UNIOESTE. Experiência extremamente exitosa pela metodologia, recursos condizentes com a necessidade do projeto, parceria entre os entes federados e sociedade civil. É a universidade devolvendo ao povo o conhecimento necessário para seu empoderamento. Além do convívio coletivo, solidário e fraterno entre as universidades, poder público municipal, entidades e o povo. A extensão concretiza o tripé essencial da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. Parabenizo os acadêmicos da UFFS e da UNIOESTE que brilharam com suas oficinas, junto ao povo de Pitanga. Uma verdadeira troca de conhecimentos. Conhecimento vivenciado pelos sujeitos e pelas comunidades e o conhecimento científico elaborado e socializado”.
A estudante da UFFS Isabelle Pilar Turco apresentou oficinas de contação de histórias, aracnídeos de importância médica, teatro, coral e musicalização, maquiagem e autocuidado, além de auxiliar nas oficinas de horta e na recreação. A acadêmica fala sobre a experiência: “a Operação Rondon é, entre muitas coisas, partilha. Como foi dito no cerimonial de encerramento, ‘não é para os fortes. É para os humildes, humanizados’. E de fato. Na Operação Rondon percebi que não sou forte, mas que na união do grupo permanecemos fortes e nos tornamos cada vez mais humanos, respeitosos, aprendendo a lidar com a diferença do outro em função de um objetivo comum. O contato com a comunidade nos possibilita olhar diferente para o mundo que nos cerca, mas também para o conhecimento científico. Levar o que aprendemos na universidade foi importante, mas tenho certeza de que aprendemos muito mais ali, na prática, com cada pessoa com quem tivemos contato. E foi assim, com as mãos na terra, com aranhas em copinhos, com sorriso e improviso que se fez esse projeto”.
A acadêmica Lorena Haenisch apresentou oficinas de hortas e de compostagem. A estudante relata: “tive a oportunidade de fazer na prática o que aprendo em sala com meus professores e isso certamente contribuiu para meu crescimento profissional”. Lorena acrescenta: “Sentir na pele o que é essa Operação é um misto de sentimentos. Foram 15 dias de muita troca de conhecimento e paciência e, se pudesse, viveria tudo novamente. Durante esse período, eu convivi com pessoas totalmente diferentes de mim e isso contribuiu para o meu crescimento pessoal, pois ali eu trabalhei a paciência, a arte de ceder e poder ouvir melhor o que as pessoas têm a dizer. Dessa forma, também foi de grande importância para o meu crescimento acadêmico, pois pude desenvolver na prática com a sociedade o que eu aprendo dentro da universidade”.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
28 de fevereiro de 2025
Chapecó
28 de fevereiro de 2025
Passo Fundo
28 de fevereiro de 2025
Nossa UFFS
24 de fevereiro de 2025
Passo Fundo