Publicado em: 12 de dezembro de 2014 07h12min / Atualizado em: 19 de janeiro de 2017 07h01min
Na última terça-feira (09) representantes do Programa de Acesso e Permanência dos Povos Indígenas (PIN) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul se reuniram com lideranças da Terra Indígena de Rio das Cobras – Nova Laranjeiras/PR.
O objetivo do encontro foi fazer uma avaliação das ações e dos projetos que a UFFS realizou em parceria com a Terra Indígena Rio das Cobras, durante o ano de 2014, e também realizar um planejamento para o próximo biênio 2015/2016.
O docente da UFFS, Cristiano Durat, relata que “a reunião objetivou apresentar as atividades desenvolvidas e as conquistas obtidas pela Comissão Local de Acompanhamento de Acesso e Permanência dos Indígenas na Universidade. Além disso, avaliamos o primeiro processo seletivo especial para os indígenas e o processo seletivo especial para o curso Interdisciplinar emEducação do Campo – Ciências Sociais e Humanas. Outro ponto abordado foi a garantia da reserva de duas vagas em cada mestrado ofertado na UFFS para os candidatos indígenas, o que já é uma realidade na Instituição”.
Durat destaca ainda que “dentre tantos assuntos, durante a reunião comentamos sobre o projeto para um campus indígena e sobre o trabalho realizado pela comissão que avalia a implantação do projeto, a qual deve entregar ainda neste mês o relatório indicando qual terra indígena poderá sediar o Campus. Também tratamos sobre as bolsas permanência concedidas aos estudantes indígenas e sobre o projeto de extensão da UFFS 'Aquicultura na Terra Indígena Rio das Cobras', que foi executado durante este ano de 2014. A educação escolar indígena também foi pauta, tendo em vista que um grupo de alunos do curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas desenvolve atividades do Pibid Diversidade no Colégio Indígena Professor Candoca T. Fidêncio. Esse projeto oportuniza aos alunos conhecer a realidade da educação escolar indígena. Ainda discutimos o projeto de formação para os professores que atuam nas escolas indígenas, que em sua primeira etapa contou com a participação de 140 professores indígenas e não-indígenas”. Durat comenta ainda que “a ideia para 2015 é ampliar essas ações que vêm sendo executadas”.
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