Publicado em: 29 de janeiro de 2014 07h01min / Atualizado em: 19 de janeiro de 2017 09h01min
No último sábado (25), alunos do curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul visitaram o abatedouro da Associação dos Pequenos Agricultores da Linha Balsa (ASA), em Ampére, no Paraná. A atividade está relacionada à disciplina Avicultura com Ênfase em Agroecologia e foi acompanhada pelo professor Paulo Henrique Mayer. "O objetivo da viagem foi levar a turma para conhecer uma experiência exitosa de economia familiar", aponta o professor Mayer.
O abatedouro ASA é uma experiência da agricultura familiar de criação, abate e comercialização de frango diferenciado e frango caipira, seguindo as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse abatedouro começou de forma modesta 15 anos atrás e hoje aloja e abate cerca de 60 mil frangos todo mês.
O empreendimento é formado por 11 famílias que dividem os lucros de forma cooperativa. Dez delas fazem a criação das aves e uma família se responsabiliza pelo abatedouro, pela comercialização dos frangos e fabricação de ração.
Na visita, os estudantes puderam conhecer o sistema de criação convencional, que é feito com aviários padrões, e o sistema de criação de frango caipira do tipo Pescoço Pelado. Os acadêmicos visitaram também a fábrica de ração, onde os agricultores produzem a ração utilizada nos aviários.
Os alunos conheceram ainda o sistema de armazenagem de grãos e secagem ecológica, que faz a secagem do milho com ventilação forçada. O professor Mayer explica que esse sistema "é muito importante para se ter qualidade de ração e melhoria na conversão alimentar". O abatedouro, a fábrica de ração e o secador ecológio de cereias do ASA é um projeto desenvolvido pelo professor Mayer quando ele trabalhava na Associção de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar).
Para o estudante Elder Tomassevski, da 8ª fase do curso de Agronomia, a experiência foi enriquecedora por trazer mais conhecimentos sobre avicultura alternativa e frango diferenciado. O aluno destaca também a oportunidade de conhecer essa experiência de agricultura familiar. "Conhecemos um desenvolvimento horizontalizado, que visa o desenvolvimento comunitário através do associativismo, sendo uma atividade bastante rentável para os pequenos agricultores", complementa o acadêmico.
O abatedouro tem capacidade para abater até 70 mil frangos por mês e possui capacidade de refrigeração de 150 toneladas. O abatedouro faz o corte de 90% dos frangos abatidos, o que agrega valor ao produto. A comercialização é voltada principalmente para o município e região. "Isso é importante porque, do ponto de vista energético, é muito mais ecológico e poupador de energia você produzir e comercializar localmente", explica o professor Mayer.
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