Publicado em: 14 de outubro de 2014 13h10min / Atualizado em: 09 de janeiro de 2017 08h01min
Sons, expressões e debates marcaram a abertura da quarta edição do Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe) na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim. O evento, que foi aberto oficialmente na noite desta segunda-feira (13), tem como objetivo a socialização das ações desenvolvidas pelos estudantes, professores e técnicos-administrativos da Universidade nas três áreas: Ensino, Pesquisa e Extensão.
Para falar sobre cada um desses eixos, a mesa-redonda contou com a participação dos professores da UFFS – Campus Erechim Paulo Hartmann, ex-articulador de pesquisa, Gustavo Giora, coordenador adjunto de extensão, e Luis Fernando Santos Corrêa da Silva, coordenador acadêmico.
Hartmann destacou a importância da pesquisa dentro das universidades, especialmente nas instituições públicas, como é o caso da UFFS. Segundo ele, no Brasil, quase que a totalidade da pesquisa básica e grande parte da pesquisa aplicada e da inovação tecnológica é desenvolvida dentro das universidades. “É onde, atualmente, se pode desenvolver pesquisas com alto grau de liberdade, com alto grau de comprometimento e com certo grau de autonomia. Outra característica das pesquisas desenvolvidas, no formato que é adotado no Brasil, é a questão da diversidade, ou seja, ela não está submetida, necessariamente, a uma demanda de mercado”, disse.
O professor Giora abordou os desafios para a realização de projetos de extensão, que são aqueles em que a universidade atua diretamente na comunidade, colocando em prática os conhecimentos acadêmicos. Segundo ele, hoje a extensão é vista como o eixo menos nobre de ações desenvolvidas pelas instituições de ensino superior, o que deve ser reavaliado. “Se por um lado a pesquisa produz conhecimento científico, por outro a extensão produz mudança social”, afirmou.
Ao coordenador acadêmico coube fazer um resgate das ações desenvolvidas na UFFS – Campus Erechim desde a sua implantação, em 2010. Ele explicou que, desde o começo da organização da Instituição, o foco foi a constituição de uma cultura acadêmica. Para tanto, há a necessidade da consolidação de cursos de qualidade, o que perpassa a integração do ensino, da pesquisa e da extensão. “Se imagina que a articulação entre esses três âmbitos seja fundamental para que a gente possa, de fato, produzir um ambiente de excelência na Universidade”, concluiu.
O Sepe segue com atividades durante esta quarta-feira (14). Pela tarde aconteceu uma socialização de experiências com estudantes que participaram do programa Ciência Sem Fronteiras e uma mesa-redonda com o tema “Processos de reconhecimento de territórios indígenas na região do Alto Uruguai”. À noite haverá a continuidade da apresentação de trabalhos. No total, 18 projetos de extensão, 32 de pesquisa e 19 de ensino serão apresentados durante o evento.
Atividades culturais
Durante a abertura do Sepe também aconteceram atividades do Diversa (Dias de Integração: Vivendo em Rede o Saber e a Arte na UFFS): uma performance do Grupo de Teatro Devassos, formado por estudantes da UFFS – Campus Erechim, seguida da apresentação do Coral Belas Artes.
Nesta terça-feira foram realizadas duas oficinas, uma de teatro e outra de dança.
Na quarta-feira (15) será dia de Contação de Histórias para crianças e doação de alimentos e doces no pátio da Associação Beneficente Recriando pela Vida. Já no dia 16 a programação terá mais duas intervenções: a partir das 10h será aberta a instalação “Raízes do mundo”, no pátio do Seminário Nossa Senhora de Fátima; às 22h será a vez do “Cinema na Parada”, que acontecerá na parada de ônibus localizada na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Sergipe.
A programação do Diversa encerra na sexta-feira (16) com uma intervenção de Grafite na praça Daltro Filho.
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