Publicado em: 22 de maio de 2020 16h05min / Atualizado em: 22 de maio de 2020 17h05min
Estudantes de Enfermagem e Medicina da UFFS – Campus Chapecó estão difundindo informações científicas em linguagem acessível ao público geral nas redes sociais. Coordenada pela professora Maíra Rossetto, a atividade faz parte do Projeto de Extensão “Produção e Difusão de materiais educativos sobre o Coronavírus e seus impactos na saúde”, aprovado no Edital nº 259/GR/UFFS/2020.
Nos canais do projeto nas redes sociais, @educacovid19 (no Instagram) e Educa Covid-19 (no Facebook), o grupo posta informações de interesse público sobre o novo Coronavírus. Todos os dias são postados boletins epidemiológicos de Chapecó, de Santa Catarina, do Brasil e do mundo. Nas segundas, terças e quartas, os temas são variados; nas quintas-feiras, o boletim de leitos ocupados e disponíveis no município e no estado; na sexta, respostas a perguntas postadas nas redes sociais; e aos fins de semana, também são postados temas variados. Além das postagens nos perfis, o material também é enviado a estudantes, docentes e técnicos por e-mail.
O planejamento é, também, imprimir 500 fôlderes com orientações referentes ao autocuidado, diagnóstico e tratamento da Covid-19 para a distribuição entre os membros da comunidade acadêmica. O sistema prisional também receberá materiais. Banners e cartazes serão fixados em espaços de circulação de detentos e familiares. Na unidade de saúde, se possível, os estudantes atuarão na orientação para autocuidado e diagnóstico da Covid-19. Por enquanto, conforme a professora, somente os banners e cartazes estão previstos, pois não pode ser distribuído nenhum tipo de material que possa ser vetor do vírus e, também, estão suspensas as atividades de ensino no complexo prisional.
O grupo, que iniciou os trabalhos no começo do mês de abril, é formado por cinco estudantes, sendo dois com bolsas e três voluntários.
Para a estudante Rafaela Schalanski, “reconhecer estudos que são importantes, sintetizar as informações de forma que sejam úteis para o público em geral e para estudantes e profissionais da área da saúde; saber trabalhar com as redes sociais e suas funções; construir, manter um vínculo e um meio de comunicação com o público; reconhecer as dúvidas da população sobre a doença e respondê-las de maneira adequada” são alguns dos aprendizados da realização do projeto que contribuirão com a formação.
A estudante Ana Gabrieli Sauer complementa: “vem sendo muito enriquecedor participar das ações do projeto, pois além de agregar muito aos conhecimentos sobre o novo Coronavírus, temos a oportunidade de refletir criticamente todos os dias sobre a situação que estamos vivendo e, ainda, estamos ajudando pessoas, reproduzindo informações fidedignas e as tornando acessíveis”.
Levar informações fidedignas, demonstrando a importância dos estudos científicos, e, portanto, da ciência, em um contexto tão novo ao mundo são apontados pelas estudantes como ganhos. Os desafios estão ligados a conseguir chamar a atenção em um cenário já cheio de dados, “traduzir” as informações científicas para que sejam acessíveis ao público leigo e tornar o conteúdo envolvente e persuasivo.
Apesar das dificuldades, ambas avaliam que o projeto as ajuda enquanto estudantes da área da saúde e enquanto cidadãs. “Vejo o projeto como uma maneira de diminuir a disseminação de informações inverídicas e até mesmo confusas. Nesse mundo conectado em que estamos se tornou muito fácil e comum disseminar informações sem conhecer e verificar a fonte”, avalia Rafaela.
“Somos agentes de mudança exercendo desde já a profissão por onde passamos e por tudo que conseguimos transmitir, seja através de ações do projeto ou ações do dia a dia como cidadão”, reforça Ana.
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