Publicado em: 20 de dezembro de 2019 09h12min / Atualizado em: 20 de dezembro de 2019 10h12min
A mestranda em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Lauren Pieta Canan, teve seu trabalho “A abordagem/compreensão do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) em uma cidade do Oeste Catarinense referente ao sofrimento e o sujeito social” escolhido como um dos melhores do prêmio “Sociólogos do Futuro” no 19º Congresso Brasileiro de Sociologia, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
O trabalho foi produzido como recorte de seu trabalho de conclusão de curso em Ciências Sociais pela UFFS – Campus Chapecó, sob orientação da Prof.ª Dra. Valdete Boni. Na pesquisa, a estudante busca debater sobre o sofrimento social e as mulheres rurais, analisando como a estrutura social patriarcal e capitalista faz sofrer. “A escolha pelo MMC se dá pelo entendimento que o processo de formação político dessas mulheres, e a busca por sua libertação e autonomia, se torna instrumento de ruptura do sofrer e espaço de promoção à saúde, ao efetivar a importância do papel da mulher – e do espaço da mulher – na sociedade e, principalmente, no meio rural”, afirmou.
O Congresso, organizado pela Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), é o principal encontro da área da Sociologia do Brasil. O prêmio “Sociólogos do Futuro” busca reconhecer o trabalho de jovens pesquisadoras e pesquisadores de todo o país. Nessa edição, contou com 450 trabalhos inscritos, dos quais cinco foram escolhidos como melhores. “Fiquei muito feliz em saber que meu trabalho teve esse reconhecimento. No momento em que vivemos, e com a área da Sociologia sofrendo constantes ataques, saber que as pessoas percebem a importância da minha pesquisa me dá ânimo para continuar produzindo conhecimento e lutando para que a Sociologia conquiste o lugar que ela realmente merece – como uma ciência importante e essencial para a vida em sociedade”, ressaltou Canan.
Além do prêmio “Sociólogos do Futuro”, a estudante participou do “Circuito Lilás de Sociologia”. Organizado pelo Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC) em congressos realizados na UFSC, teve como objetivo lançar luz sobre a presença da temática de gênero na Sociologia. “O Circuito Lilás efetivou a importância da discussão de gênero e feminismo, oportunizando um espaço de visibilidade a pesquisadoras e pesquisadores que debatam sobre as realidades das mulheres na sociedade, além de estimular ações que rompam com um contexto que as oprime, violenta e faz sofrer”, concluiu Canan.
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