Publicado em: 22 de junho de 2018 16h06min / Atualizado em: 25 de junho de 2018 13h06min
A Assessoria de Infraestrutura e Gestão Ambiental avaliou e divulgou os dados de consumo de água e energia elétrica no último ano na UFFS – Campus Chapecó. O período de análise foi de onze meses para o consumo de água (de julho de 2017 a maio de 2018), e de 17 meses para o consumo de energia elétrica (de janeiro de 2017 a maio de 2018). Ter os números possibilitará visualizar quais os locais com maior utilização e pensar em ações para incentivar o uso consciente.
Conforme o técnico em química da UFFS – Campus Chapecó, que atua na assessoria, Marcelo Guerreiro Crizel, o consumo de água teve certa uniformidade no período, no Bloco da Biblioteca. Os picos foram causados por vazamentos – já resolvidos – e o esvaziamento dos reservatórios para desinfecção, com posterior enchimento.
Já no Restaurante Universitário (RU), o consumo é maior devido ao preparo dos alimentos e à assepsia frequente. Porém, nos meses de março e maio de 2018 ocorreu um consumo mais alto que a média. Depois de investigações, o problema foi identificado e um vazamento foi resolvido com manutenções de boias e bombas de recalque.
No consumo de energia elétrica, para avaliar as peculiaridades foi feita a análise do consumo individualizado por blocos em relação ao consumo global. Para os blocos A, B e da Biblioteca, o consumo costuma diminuir nos períodos de recesso. Porém, tende a ter pouca variação nos demais períodos.
A maior preocupação está no Bloco dos Professores. De acordo com os levantamentos, mesmo com uma ocupação menor (são aproximadamente 350 por dia), o Bloco dos Professores consome o correspondente a 39% do consumo médio anual dos Blocos A e B somados. “Pedimos que os usuários do Bloco mudem costumes simples, como desligar equipamentos (computadores, monitores, estabilizadores e condicionadores de ar, por exemplo) e lâmpadas ao final do expediente ou quando realizarem pausas superiores a 60 minutos afastando-se destes locais".
Somados os blocos A, B e Bloco dos Professores atingem cerca de 30% do consumo global faturado no Campus Chapecó. Os blocos de laboratórios não foram inseridos na avaliação tendo em vista defeitos em equipamentos leitores de consumo, o que está sendo solucionado.
Pontos em que a medição não é individualizada, como a iluminação de vias e entorno dos blocos, estação de efluentes, Biblioteca e galpão das áreas experimentais, no momento correspondem aos dados complementares do percentual total gasto pelo Campus juntamente aos laboratórios (cerca de 56% do total). O RU é um ponto à parte, sendo a energia local responsável por 14% do total.
Conforme Crizel, a partir dos levantamentos, um trabalho educativo será feito a partir da Assessoria de Infraestrutura e Gestão Ambiental com a comunidade acadêmica. "Estamos numa política de redução de consumo e visando a sustentabilidade. Não há razão de deixar o estabilizador ligado, especialmente nas sextas-feiras, computadores em stand by, luzes acesas, monitores. Assim, o campus não pode se dar ao direito de que a comunidade faça o uso exacerbado e sem nenhum tipo de consciência".
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