Publicado em: 31 de janeiro de 2018 09h01min / Atualizado em: 31 de janeiro de 2018 11h01min
A professora da UFFS – Campus Chapecó, Jane Kelly Oliveira-Friestino, é uma das autoras do artigo “Tendência de mortalidade por pneumonia nas regiões brasileiras no período entre 1996 e 2012”, que serviu de fonte para uma matéria de um programa televisivo de rede nacional em janeiro. Ela e as professoras da Unicamp, também autoras do estudo, Rosemeire de Olanda Ferraz e Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco, fazem parte do grupo de pesquisa “Epidemiologia: Metodologia e Análises Quantitativas”.
Segundo a professora Jane, a partir de dados públicos a respeito da pneumonia, foram feitos levantamentos de informações por região. Para os levantamentos, foi utilizado um programa usado para a pesquisa estatística de câncer. “O mesmo método para outro agravo”, explica a professora.
A análise de tendência da mortalidade por pneumonia apontou, de acordo com a professora, que realmente há diferenças a respeito da doença nas diversas regiões ao longo dos anos. Porém, também identificou que a mortalidade por pneumonia tem aumentado, especialmente a partir do ano 2000, e que em nenhuma região do país houve diminuição das mortes em decorrência da doença. “Embora a incidência das infecções respiratórias possa ser semelhante em várias regiões, a mortalidade por tais doenças adquire especial importância em países como o Brasil, com dimensões continentais e diferenças inter-regionais marcadas pelas desigualdades sociais, principalmente no acesso aos serviços de saúde”, informa o artigo.
“Os resultados obtidos oferecem subsídios para o planejamento de ações de promoção de saúde, como também de proteção específica, principalmente no que se refere às populações mais vulneráveis, proporcionando um impacto positivo sobre a redução da mortalidade por pneumonias. Estudos que identifiquem subgrupos com menores coberturas vacinais podem contribuir para o direcionamento dessas ações. O reconhecimento da tendência da mortalidade por pneumonias nas diferentes regiões do país pode ser apontado como uma estratégia útil para a vigilância epidemiológica. Diante disso, ressaltamos a importância do monitoramento e do acompanhamento temporal dos coeficientes de mortalidade por pneumonias para períodos posteriores ao estudado, de forma a verificar se as ações de prevenção, como as campanhas vacinais e a melhoria no acesso aos serviços de saúde, têm sido eficazes e exercido influências nas tendências desses coeficientes em todas as regiões brasileiras”, destaca o estudo.
Leia a íntegra do artigo
Veja a matéria apresentada em rede nacional
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